É comum ouvirmos no mercado sobre as dificuldades que os pequenos negócios têm na hora de competir com os grandes. Sob diversos aspectos isso é verdade, especialmente quando falamos de preço – o poder de barganha das grandes corporações são enormes e muito provavelmente terão condições para deixar o preço de seus produtos menores do que dos pequenos concorrentes.
Porém é fato que nem todos os consumidores ou clientes definem a compra somente pelo melhor preço. Detalhes do atendimento como serviços prestados, disponibilidade, personalização podem ser tão ou mais importantes para diversos negócios e, na maioria dos casos, empresas com atuação local estão melhor preparadas (em função de seu conhecimento regional) e conseguem mais agilidade (em função de sua estrutura e processos de trabalho reduzidos) para atender esse segmento específico do mercado.
É só lembrarmos, por exemplo, daqueles donos de um pequeno comércio próximo a nossa casa que nos chama pelo nome, quase sempre já sabe o que vamos comprar antes de pedirmos e, se por acaso esquecermos a carteira em casa, irá deixar levarmos as mercadorias para acertarmos a conta em uma próxima oportunidade. Esse é um formato de CRM, tão discutido entre os teóricos de marketing da atualidade, mas praticado pelos mais tradicionais comerciantes há décadas.
Há poucos dias em um jornal da televisão, coincidentemente, foi ao ar uma matéria onde pequenos mercados estavam com as vendas crescentes em plena crise (abril/2017) – em função da falta de crédito disponível no mercado para muitos consumidores, esses comerciantes locais passaram a “oferecer crédito” para seus clientes resgatando a “caderneta” onde seus clientes marcavam suas compras para acertar tudo no final do mês.
Personalização também é outra ferramenta que dá enormes vantagens aos pequenos negócios. Segmentos de mercado como produtos esportivos, amantes de carros, decoração de ambientes, instrumentos musicais e os nichos – aqueles mercados bem reduzidos, mas com exigências muito específicas onde seus clientes pagam mais por tanta exclusividade – como colecionadores, GEEKs, etc. poderão oferecer oportunidades de negócios muito lucrativas e que os grandes, em função de seus processos padronizados, não terão capacidade de absorvê-los.
Para encontrar oportunidades específicas nada melhor do que conhecer a fundo os hábitos de consumo, necessidades e desejos de seus clientes. Toda empresa deve, por exemplo, ter o hábito de observá-los, muitas oportunidades aparecem com essa simples atividade e essa é uma prática que deve ser adotada por todos que trabalham em um negócio, não somente a alta direção.
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